O legado de Elizabeth Gould como ilustradora zoológica do século XIX é impressionante. Durante uma carreira de onze anos, ela desenhou, litografou e pintou mais de 650 pranchas, em sua maioria para as obras do taxidermista John Gould. Criou 80 ilustrações para  a obra “A Century of Birds from the Himalaya Mountains" (1830-32), 380 pranchas para "The Birds of Europe" (1832-36), a maioria das 36 pranchas da "Monograph of the Trogons" (1834-36), 24 pranchas para "Monograph of the Ramphastidae" (1834), 50 pranchas para "Viagem do HMS Beagle" (1838), 20 pranchas para "Icones Avium" (1838), 120 pranchas para "Synopsis of the Birds of Australia" (1837-38), 18 pranchas para “A synopsis of the Birds of Australia and the Adjacent Islands" ('placas canceladas') (1838) e 84 pranchas para "Birds of Australia" (1840-1848), além de um número não especificado de desenhos originais e outros não reconhecidos de aves da Austrália.

É no entanto uma ironia o fato de que o nome comumente associado a este lindo pássaro seja o de John Gould, coletor, ornitólogo e produtor de textos, e não o de sua homenageada, a talentosa mas esquecida artista zoológica, Elizabeth Gould.

Uma mulher obscurecida pela história volta ao lugar onde pertence . . .

Elizabeth foi uma mulher à frente de seu tempo, equilibrando as exigências de sua vida artística com os papéis de esposa, amante, ajudante e mãe de uma família crescente de filhos. Em uma era de ouro de descobertas, sua arte deu vida maravilhosa a centenas de espécies exóticas novas, incluindo os famosos finches das Galápagos de Charles Darwin.

Em The Birdman's Wife, a jovem ingênua que se apaixona por um gênio exigente e ambicioso se torna uma mulher, uma artista e uma aventureira corajosa que desafia a convenção embarcando em uma expedição difícil e arriscada para coletar e ilustrar a "curiosa" avifauna da Austrália.